Novo blogue e um "poeta nocturno"
O meu novo blogue, menos literário, chama-se pelo mundo adentro... Têm uns minutos que he possam dispensar? Ele agradece...
E depois para falar de um tal de António Gancho... Parece que era poeta e louco... Pergunto eu, não o somos todos um pouco???
Gostei dos poemas dele, que descobri agora, pela sua morte, quando o artista mais é apreciado - destinos! -, que até fazem muito sentido, pelo menos para mim - talvez seja defeito meu, que descubro sentidos em tudo e insignificância em coisa nenhuma...- e mesmo que não fizessem são belos, e espontâneos, e isso é quase tudo o que se pode pedir a um poema.
E depois para falar de um tal de António Gancho... Parece que era poeta e louco... Pergunto eu, não o somos todos um pouco???
Gostei dos poemas dele, que descobri agora, pela sua morte, quando o artista mais é apreciado - destinos! -, que até fazem muito sentido, pelo menos para mim - talvez seja defeito meu, que descubro sentidos em tudo e insignificância em coisa nenhuma...- e mesmo que não fizessem são belos, e espontâneos, e isso é quase tudo o que se pode pedir a um poema.
4 palavras urbanas:
Li hoje que António Gancho morreu de ataque cardíaco. Devo dizer que tive a oportunidade de assistir e de falar com ele há uns anos aquando do lançamento de um livro numa livraria do Porto. António Gancho teve a sorte de ter vários "padrinhos" famosos que permitiram a publicação dos seus livros. Um deles foi o Herberto Helder. Mas que era bom poeta... lá isso era. Pareceu-me que naquele dia estava muito feliz com o lançamento...
Por: K, Ã s 6:47 da tarde
Pronto, é só para te dizer que já cá estive, e fiquei com a curiosidade mais aguçada. Mas, dizem-me que tenho outro compromisso à minha espera ('a sopa está a arrefecer')... por isso, volto depois, com tempo, para apreciar e deleitar-me, como de costume!
Por: Anónimo, Ã s 8:44 da tarde
A propósito da "loucura", acho que ela acaba por ser o estado de espírito daqueles que não querem submeter-se aos ditames economicistas da sociedade de consumo que nos despersonaliza; daqueles que não querem vergar-se aos códigos bafientos duma sociedade que não respeita as opções morais, sexuais ou políticas do indivíduo; daqueles que não suportam as intransigências duma sociedade legalista; e também daqueles que pretendem consagrar, como absolutas, formas de arte que é por natureza evolutiva. Em todos estes casos, louco é sinónimo de independente, ou não alinhado, ou rebelde, ou até subversivo. Mas geralmente também pacífico e pacifista, respeitador dos direitos dos outros, daqueles que não têm a honra de ser loucos!
Já depois de ter lido a nova proposta que nos fazes no teu blog, deparei-me com uma frase, escrita na parede, frente à praia de Santo Amaro de Oeiras. Reza assim: "Os loucos são as pessoas certas na sociedade errada!!!!!". Assim mesmo, com os 5 pontos de exclamação. Genial! Mesmo a propósito do que dizes. Deixo a frase suspensa, ao sabor dos que a quiserem comentar. O que é certo é que esta frase poderia ter sido escrita por António Gancho, ou por Fernando Pessoa, ou por Bocage, ou por Luis de Camões, ou por qualquer outro dos poetas loucos que todos conhecemos. Sim, porque a poesia anda indissociavelmente unida à "loucura" de ser insubordinado, rebelde, diferente,incompreendido, rejeitado, marginalizado... E é tudo.Mas uma coisa é certa: vale a pena ser louco! Um abraço.
Por: Anónimo, Ã s 7:21 da tarde
já passei por lá e gostei vou visitar sempre
Por: Margarida V, Ã s 1:54 da manhã
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