Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
Sophia de Mello Breyner Adresen
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
Sophia de Mello Breyner Adresen
2 palavras urbanas:
É mesmo Sophia de Mello Breyner Andresen, se queres ficar a saber. Falta-me um ene mas isso foi distracção. Vai a http://www.instituto-camoes.pt/escritores/sophia/biografia.htm e vê á última linha. As coisas que se aprendem.
Por: Unknown, Ã s 5:09 da tarde
porque os outros são hipocritas e se escondem e tu somente usas armas da justiça, és justo e por isso nao tens medo...
gosto muito de Sophia, Sophia e Eugénio de Andrade.
ainda me lembro deste poema das aulas de português.
gostei muito das tuas escolhas, mas decidi comentar este por me lembrar muita coisa, muitos dias e amizades. e tambem, simplesmente, por ser de Sophia.
*
Por: isa xana, Ã s 5:31 da tarde
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